sábado, 21 de julho de 2012

«UMA RARA ESPERANÇA NA RIO + 20»

Durante a Rio+20, manifestação popular demonstrava insatisfação com as negociações oficiais / Foto: Henrique Andrade Camargo (tirada daqui)
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Um contexto complicado quando o tema é governança ambiental, que requer uma ação fundamental para mudarmos os rumos suicidas de nossa sociedade. Os cientistas concordam com dois padrões preocupantes. O primeiro é o acelerado ritmo de destruição do capital natural do planeta por nosso modo de vida, que, segundo dados da Global Footprint Network, vai exigir dois planetas até 2030. O segundo é o consenso científico de 2.500 pesquisadores de todo o mundo. Eles alertam que, se nossa sociedade continuar a emitir gases que causam o efeito estufa no atual ritmo, em menos de cinco décadas causaremos danos irreversíveis ao equilíbrio climático da Terra. Criar uma agência global para as decisões ambientais seria uma forma de mudar esses rumos. Ou ao menos conquistar acordos para esse fim. Mas qual seria o melhor formato para essa proposta? A pergunta seguiu indefinida na Conferência Rio+20. A assinatura de um documento no qual 188 países acordaram buscar o desenvolvimento sustentável não conseguiu definir uma instância decisória que possa guiá-los para esse ca
Uma rara esperança na Rio+20 foi a resolução em prol do fortalecimento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). “Agora o Pnuma salta da participação de 59 países para todos os membros da ONU (193), o que empodera a entidade, que também contará com um reforço em seu orçamento”, diz Achim Steiner, o diretor do programa, com sede em Nairóbi, no Quênia. Mas as decisões finais sobre como será a atuação desse novo Pnuma ocorrerão apenas na 67a sessão da Assembleia-Geral da ONU, em setembro próximo.
Fortalecer o Pnuma foi uma das conquistas da Rio+20, porém não preenche todas as lacunas que envolvem a governança ambiental. Questões como a maior participação da sociedade civil nas tomadas de decisão e qual será o órgão que poderá servir de guarda- chuva para as convenções existentes, como a da biodiversidade e a do clima, permanecem sem resposta.
Para o presidente francês François Hollande a solução para a governança ambiental é criar uma Agência Ambiental Mundial. A ideia é uma herança de seu antecessor, Nicolas Sarkozy, que defende a criação de uma entidade que funcionaria como as outras agências do sistema ONU, tal qual a Unesco, por exemplo.minho. (...)». Continue no Mercad Ético.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

«ISO 26000: SUSTAINABILITY AS STANDARD?

ISO 26000 is not there yet

ISO 26000: Sustainability as standard?

«Is ISO 26000 – from the International Organisation for Standardisation – meeting its goal of pressuring governments, business and NGOs to operate according to a set of global social standards? That’s a challenging question considering the final document was simultaneously ambiguous, ambitious and toothless.
The standard’s goal is in fact modest. It’s not a management system but a guide to “socially responsible” organisational behaviour. It offers social philosophy without certification – which critics say makes it a limp noodle. After all, with no verification, corporations can use it to boost their public image by trumpeting standards that for the most part require little more than high-minded rhetoric». +

domingo, 15 de julho de 2012

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