quinta-feira, 11 de agosto de 2011

«NATUREZA VISÍVEL»


Esta entrevista com o economista Pavan Sukhdev, constante do Mercado Ético de hoje, afigurasse-nos de muita utilidade em termos gerais e específicos para quem se preocupa com o Desenvolvimento Sustentável e, em particular, para os estudantes de uma Escola de Contabilidade como é o caso do ISCAL. Um excerto:
«O senhor está dizendo que, no pensamento econômico neoclássico, os problemas ambientais são externalidades?
É como a questão tem sido apresentada. A comunidade também é uma externalidade nessa concepção mais convencional. Observe os valores que você absorve de sua família, amigos, comunidade, sua vila, seu bairro, de pessoas que trabalham com o senso de bem-estar. Observe quão bem você trabalha com as pessoas. Esse bem-estar é um grande ativo social, bastante produtivo, mas também não entra no retrato do PIB ou dos lucros de uma empresa. As lentes econômicas mais usadas – crescimento do PIB para os países e lucros para companhias – ignoram completamente os dois ativos mais importantes, que são o capital natural, no caso da natureza, e o capital social, no caso da comunidade, porque são considerados externalidades. Voltamos novamente ao problema da riqueza pública, visto que sociedade e valores comunitários e naturais fazem parte da riqueza pública, não pertencem a um indivíduo privadamente.»

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

RIO + 20

E no Mercado Ètico de hoje:
«(...)
Em 1992, há 20 anos, no Rio de Janeiro, líderes mundiais chegaram a um acordo histórico para o desenvolvimento sustentável. Durante os últimos 20 anos, enquanto estiveram implementando estes acordos, os líderes mundiais não prestaram a devida atenção às consequências de diversos atos que estamos vivenciado agora. Eles estiveram focados no crescimento econômico sem considerar suas consequências. Agora, desta vez, depois de 20 anos, temos de ser muito sérios para tentar encontrar uma maneira equilibrada e sustentável de alcançar este crescimento. Este é o principal objetivo desta Conferência de alto nível no Rio de Janeiro.
Como disse, mudanças climáticas e questões como o manejo da água, segurança alimentar, e assuntos ligados à saúde, por exemplo, têm sido tratados de forma específica. Mas todos eles estão interligados, interconectados. Temos que vê-los de uma maneira mais ampla e abrangente, em conjunto. É por isto que nomeei o Painel de Alto Nível sobre Sustentabilidade Global, que é liderado pelo Presidente Jacob Zuma, da África do Sul, e pela Presidenta Tarja Halonen, da Finlândia, e formado por vários líderes mundiais. Pedi a eles que apresentassem recomendações ambiciosas e corajosas, porém práticas, para que estas recomendações possam ser apropriadamente traduzidas em negociações intergovernamentais. O processo da RIO+20 vai produzir um texto geral em Junho do próximo ano. E até lá as negociações continuarão. Por isso não temos muito tempo. Espero que a RIO+20 seja capaz de chegar a um histórico, corajoso e ambicioso, mas prático de implementação, para que possamos fazer deste mundo um ambiente de hospitalidade, onde cada aspecto de nossa vida possa ser sustentável. (...)». Mais

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

INDICE DE SUSTENTABILIDADAE BOLSA DE VALORES DE XANGAI

«Seguindo iniciativas na África do Sul e do Brasil, a Bolsa de Valores de Xangai (Shanghai Stock Exchange –SSE) vai lançar no dia 22 de agosto o Índice de Desenvolvimento Sustentável da Indústria (SSE Sustainable Development Industry Index).
De acordo com a SSE, o índice servirá de estímulo para que as empresas chinesas assumam políticas mais eficientes e amigáveis ao meio ambiente. Assim, a Bolsa espera estar ajudando a China a se encaminhar para uma economia de baixo carbono». Mais

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